Ícone do site Prefeitura Municipal da Estância Turística de Pereira Barreto

MÚSICA TADEU O SEMI-SANTONADO

TADEU O SEMI-SANTONADO
Letra: Paulim Farinha
Intérprete: Paulim Farinha    
Cidade: Pereira Barreto-SP

{mp3remote}https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/images/stories/audio/mpb132/05.mp3{/mp3remote}
 

Amanheceu Tadeu pegou a viola, e pois na sua sacola, mas não foi viajar

Tadeu sonhava em ser cantor, conforme foi seu avo, há alguns anos atras
O falecido era um artista de primeira, cantadô muito famoso, nascido em Minas Gerais
Já viajou nos quatros cantos do Brasil, levando arte com o dom que Deus lhe deu
Seu sobrenome era muito conhecido, mas agora esse apelido, viro fardo a Tadeu

Pois ele não podia ser pior, tinha que ser é melhor, do que foi o seu avo
Mas o menino era tão desafinado, cantava semi tonado, Deus me livre que terror
E cada nota que Tadeu desafinava, seu avo se revirava, preso dentro de um caixão
Se esse dom é passado pelo sangue, com certeza não duvide, pulou essa geração

Mais ele achava que cantava muito, por ser neto de um difunto, que encantou minas gerais
E o pior é que ele não percebia, que a cada show que fazia, não voltava nunca mais
Sem entender o porque era rejeitado, deixava tudo de lado, pra cantar mais uma vez
Pra desespero de todo mundo que ouvia, cada um que no show ria, ele cantava uma em ingles

E em ingles aquilo era pior, não sei se era medo ou dó que o povo sentia ao ouvir
O que causou esse tal constrangimento, servia como um exemplo, pra ninguem mais ali sorri
Com a pronuncia de Joel Santana ia, destruindo a magia, do compositor ingles
E o pior é que ele era abusado, queria cantar oitavado, com sotaque canadeis.

Certa vez foi cantar num casamento, na igreja de São Bento, o Tadeu ali chegou
Com sua voz e o violão desafinado, e a esposa o que é isso, ao marido perguntou
Até o padre começou a declamar, Deus faça ele parar, ela já voltou atras
E resumindo, foi desfeito o casamento, e na igreja de São Bento, o Tadeu não reza mais

Foi num velorio que sua vida mudou, pois o nobre cantador, foi ali se apresentar
Quando cantava na triste ocasião, o difunto do caixão começou a levantar
É que o velado tinha catelepsia, mas o povo não sabia,e um milagre isso virou
E o mineiro julgado desafinado, sempre era esculachado, hoje é um santo cantador

E agora vejo tudo diferente, por causa daquela gente, que julgou o cantador
Pois o bom ou ruim é relativo, bastou só ter um motivo, que a historia se transformou
E quem não entendeu a moral da historia, venho com toda minha gloria, explicar o que aconteceu
Pois só fui eu quem viu tudo de perto, para aqueles que não sabem, o meu nome é Tadeu.

Sair da versão mobile