Ícone do site Prefeitura Municipal da Estância Turística de Pereira Barreto

AÇÕES SÃO INTENSIFICADAS SOBRE A ACHATINA FULICA (CARAMUJO AFRICANO)

Quem apresentar dor de cabeça, febre, fraqueza e dor abdominal procurar a UBS mais próxima de sua residência.

O caramujo africano pode transmitir uma série de doenças para o homem, sendo que as pessoas não devem manipulá-lo sem luvas, pois o simples contato pode causar o contágio.
Existem diversas formas de ser infectado: ao ingerir frutas, legumes e verduras cobertos com o muco e o manuseio de forma inadequada do caramujo. Com isso pode surgir doenças como a meningite e cegueira (afeta o sistema nervoso central), infecção e obstrução intestinal. Por isso pede-se que a população fique atenta aos sintomas: dor de cabeça, febre, fraqueza e dor abdominal. Quem apresentar algum desses sintomas procurar a UBS mais próxima de sua residência.
A Achatina Fulica tem alguns hábitos e características, passa o dia escondido, sai durante a noite e logo após as chuvas; possui alta taxa de reprodução, faz várias posturas com cerca de 200 ovos cada em locais protegidos do sol, ficando os ovos enterrados na terra com matéria orgânica em decomposição, como (folhas, frutos e etc); os ovos são de coloração branca leitosa ou amarelada, pouco maior que a semente de mamão; é um animal de grande porte, podendo pesar até 500g na fase adulta; são hermafroditas (possuem os dois sexos); considerada praga agrícola, alimentam-se de plantas (hortaliças, árvores frutíferas e plantas ornamentais).
Algumas medidas de controle podem ser feitas como a coleta manual dos caramujos (usar luvas ou sacos plásticos); acondicioná-los em uma solução de água e sal por três horas em um balde (para cada litro de água dissolver cinco colheres de sopa de sal). A seguir colocá-los em sacos de lixo para serem levados pela limpeza pública); localizar e destruir os ninhos e os ovos usar cobertura de cal virgem; efetuar caiação de muros e de barrados (estipular altura de ao menos 0,5m nas paredes externas das edificações); capinar faixa de 1m de largura do terreno baldio ao muro (colocar cascalho de faixa de 0,5m aplicando calda de cal sobre o cascalho); não permitir que crianças manuseiem ou brinquem com os caramujos; não usar o caramujo como isca de pesca; manter sempre limpos os quintais com poda de árvores, capina e varrição; não utilizar folhas e frutos como adubo.
A Prefeitura conta com a colaboração da população para a eliminação do caramujo africano, pois não encontram predadores naturais e multiplicam-se rapidamente.

Assessoria de Imprensa

Sair da versão mobile