Evento foi realizado na Casa da Cultura “Maestro Aristeu Custódio Moreira” e contou com a participação de diversos membros da sociedade pereira-barretense engajados na luta contra a violência infantil.
O encontro foi aberto por uma bela apresentação da Fanfarra Arco-Íris da APAE de Pereira Barreto. Em seguida, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Juliana Asano Catão, destacou a importância do encontro e da formulação da cartilha, já que é um plano que irá permanecer para o uso das gerações futuras e ressaltou que os direitos das crianças e dos adolescentes devem sempre ser preservados pelos integrantes da sociedade.
A Vice-Prefeita e Secretária Municipal de Educação Marialba Carneiro, destacou que todos têm um compromisso de ajudar a construir uma sociedade melhor e mais igualitária e que isso passa diretamente por saber ajudar a preservar os direitos de cada um e, acima de tudo, defender mecanismos para que crianças e adolescentes tenham um ambiente seguro para crescerem.
O Prefeito da Estância Turística de Pereira Barreto, Arnaldo Enomoto, salientou que desde que assumiu o posto de Chefe do Executivo Municipal, vem lutando para garantir um atendimento de qualidade e igualdade nos órgãos municipais responsáveis pelos direitos das crianças e dos adolescentes. O prefeito ainda destacou que o protocolo de atendimento foi construído de uma forma horizontal, passando por diversos integrantes da sociedade pereira-barretenses e que hoje a rede encontra-se muito bem estruturada, com profissionais competentes para orientar os pequenos de forma lúdica e consciente na formação de grandes cidadãos.
Em 2014, a Secretaria Municipal de Assistência Social elaborou o Plano Municipal de Acolhimento de Crianças e Adolescentes. Participaram da elaboração deste plano representantes da área de assistência social, saúde, educação, conselho tutelar, ministério público, poder judiciário, Conselho Municipal de Assistência Social e dos direitos da Criança e do Adolescente.
Na etapa do diagnóstico, os participantes, identificaram um grande número de casos de crianças e adolescentes acompanhados pelo Conselho Tutelar em situação de risco por negligência das famílias e ainda o crescente número de acolhimentos institucionais. Desta forma, constatou-se que o trabalho em Rede era essencial para acompanhar essas famílias visando à proteção das crianças e adolescentes. Também identificou-se a necessidade de estabelecer fluxos entre os órgãos de atendimento e defesa de direitos da criança e do adolescente, onde nas reuniões foi pactuado o compromisso de não deixar essa identificação apenas no papel.