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População deve ficar alerta com a anemia

 

Causas da doença podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida.

 

 A anemia é um distúrbio do sangue caracterizado pela diminuição da quantidade de hemoglobina, que é o pigmento que confere cor aos glóbulos vermelhos – também chamados de hemácias ou eritrócitos –, cuja função é transportar oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo. Essa diminuição pode ser aguda, resultante da perda súbita de sangue ou pela destruição aguda dos glóbulos vermelhos, ou crônica, quando a diminuição da hemoglobina se instala de forma mais lenta e geralmente progressiva.

 

Os anêmicos, em geral, apresentam sintomas de cansaço, batimentos cardíacos acelerados, apatia, falta de apetite e palidez tanto na pele quanto na parte interna dos olhos e nas gengivas.

 

Os sintomas se mostram mais severos quanto mais baixos forem os níveis de hemoglobina no sangue e a intensidade dos sintomas aumenta com a atividade física.

 

A causa da anemia pode ser hereditária ou adquirida. No primeiro caso, tem como causa defeitos genéticos que alteram a formação dos glóbulos vermelhos, a exemplo do que ocorre na anemia falciforme e na talassemia. As adquiridas provêm de diversos fatores que interferem na produção de glóbulos vermelhos e/ou da hemoglobina, como deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, doenças da medula óssea, exposição a elementos tóxicos ou radioativos e uso constante de determinados medicamentos, mas principalmente da carência de ferro, determinada tanto por uma alimentação pobre nesse mineral quanto pela perda de sangue – como acontece por fluxos menstruais muito intensos ou de sangramentos gastrointestinais.

 

Quanto aos exames e confirmação da anemia, o conjunto de sintomas e o exame clínico apontam para a hipótese de anemia, mas o diagnóstico depende da realização de alguns exames laboratoriais, sobretudo o clássico hemograma, que faz a contagem dos elementos constituintes do sangue e analisa sua morfologia.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% da população mundial é anêmica e a anemia atinge principalmente crianças abaixo de 2 anos e mulheres. Porém, apesar desse elevado número, essa é uma doença de fácil tratamento.

 

O tratamento depende da causa da anemia, pode acontecer pela mudança na alimentação adicionada ao uso de medicamentos, por exemplo. Porém, o seu médico ou nutricionista vai indicar a melhor forma de tratamento.

 

A prevenção da anemia é feita a partir da boa, e variada, alimentação saudável desde a infância até a idade adulta.

 

E para ajudar na prevenção, existem dois tipos de ferro nos alimentos: o heme e o não heme. O primeiro é encontrado nas carnes, principalmente as vermelhas, e é absorvido de modo mais eficaz pelo organismo e também são ricas em vitamina B12. O segundo é encontrado nos vegetais (verduras, leguminosas, cereais e frutas), porém, tem uma absorção menor pelo organismo e devem ser ingeridas com alguma fonte de vitamina C, para que o mineral fornecido por elas seja mais bem aproveitado pelo organismo.

 

O ácido fólico, por sua vez, está presente em alimentos como espinafre, feijão branco, aspargos, verduras de folhas escuras, soja e derivados, laranja, melão e maçã.

 

A maioria das doenças mais comuns hoje em dia são principalmente derivadas de hábitos de vida pouco saudáveis, como uma alimentação inadequada e desequilibrada e sedentarismo. Por isso, seja para prevenir a anemia e outras doenças, seja para manter o seu peso saudável, opte sempre por hábitos de vida saudáveis.

 

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