Nesse período de estiagem, as queimadas não agridem somente o meio ambiente, como também afetam a saúde do homem.
Durante este período de estiagem que tem afligido a maioria dos municípios do noroeste do estado, um dos problemas tem sido o aumento da incidência das queimadas. Apesar das condições climáticas favorecerem os incêndios, outros agravantes estão associados, e o próprio homem é um deles. Entre as situações mais comuns estão: queima de lixo e restos de poda e capina, queimada para limpeza de terrenos para agricultura ou pastagem e até mesmo pontas de cigarro jogadas aleatoriamente.
As queimadas são um dos problemas ambientais mais graves, pois são extremamente prejudiciais à qualidade do ar, contribuindo para o desequilíbrio ambiental, além de agravar problemas respiratórios na população, principalmente de crianças e idosos. Além disso, as queimadas, principalmente as urbanas, aumentam o calor na cidade e causam poluição do ar pela geração de fumaça e liberação de gases. Elas são ainda, frequentemente grandes causadoras de graves acidentes nas estradas, vias públicas municipais e de morte da fauna e flora.
A prática de queimada é crime. A Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998), estabelece pena de reclusão e multa.