A leishmaniose é uma doença crônica e, é transmitida pela picada das fêmeas de insetos dos gêneros Phlebotomus ou Lutzomyia.
A Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio da equipe de vigilância em saúde, equipe de agentes comunitários e o apoio da vigilância sanitária tem realizado ações práticas para prevenir o município da Leishmaniose. Em virtude das características epidemiológicas e do conhecimento ainda insuficientes sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da leishmaniose visceral, as estratégias de controle desta endemia programadas estão centradas no diagnóstico e tratamento precoce dos casos, redução da população de flebotomíneos, eliminação dos reservatórios (cães positivos para L.V.A) e atividades de educação em saúde em instituições, comércio, unidades escolares, locais públicos e aos moradores, treinamentos e cursos de formação continuada aos servidores públicos, principalmente funcionários da saúde, dentre outras.
O controle da transmissão urbana da Leishmaniose é laborioso e de resultados nem sempre satisfatórios a partir de uma única aplicação residual de inseticida. Portanto, outras medidas mais permanentes são indicadas como o manejo ambiental, através da varrição, limpeza e poda de árvores de quintais, terrenos e praças públicas, recolhimento de comida e fezes de animais do quintal, eliminação de galinhas/galinheiros a fim de alterar as condições do meio, que propiciem o estabelecimento de criadouros de formas imaturas do vetor.
Medidas simples como limpeza urbana, eliminação dos resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade, não permanência de animais domésticos dentro de casa, entre outras, certamente contribuirão para evitar ou reduzir a proliferação do vetor.
O controle químico por meio da utilização de inseticidas de ação residual é a medida de controle vetorial recomendada no âmbito da proteção coletiva. Esta medida é dirigida apenas para o inseto adulto e tem como objetivo evitar e/ou reduzir o contato entre o inseto transmissor e a população humana, conseqüentemente, diminuir o risco de transmissão da doença.
Na área urbana o cão é a principal fonte de infecção, com isso o C.C.Z. (Centro de Controle de Zoonoses) realiza o inquérito canino e exame parasitológico, o primeiro é baseado na coleta de sangue de todos os cães do município, esse material coletado é enviado ao Instituto Adolfo Lutz – Araçatuba para exames a fim de detectar animais positivos para a doença. O segundo é realizado através de recolhimento de cães por pedido do próprio dono ou animais abandonados, e enviados ao C.C.Z., para a aspiração dos parasitos. Nos dois tipos de exames todos os cães com confirmação positiva de Leishmaniose são encaminhados para eutanásia, pois não existe tratamento para Leishmaniose em animais.
Os sintomas da doença no cão são: queda de pelo, emagrecimento, apatia, conjuntivite (lacrimejamento), descamação e feridas no focinho, orelha e patas, aumento do baço. Para o cão não existe tratamento, devendo ser sacrificado quando constatada a doença. Porém é grande a parcela de cães assintomáticos, ou seja, que não apresentam sintomas aparentes da doença, mas estão contaminados com L.V.A.
O diagnóstico no humano da L.V.A. é baseado em aspectos clínicos e laboratoriais. Clinicamente, a síndrome clássica de febre prolongada, aumento do fígado e do baço e anemia, etc., é uma doença grave que leva a morte se não tratada. Por isso são importantes as medidas de prevenção e controle da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que a pessoa que apresentar os sintomas deve procurar o médico o mais rápido possível.
Assessoria de Imprensa