Regiões atendidas pelas UBS dos bairros Lapinha e Ipê são as que mais preocupam.
As situações mais preocupantes são as das regiões atendidas pelas UBS “Celestino de Carvalho” no bairro Jardim Ipê e “Antônio Domiciano Barboza”. Mais de 70% dos casos confirmados da doença no município são oriundos daquelas regiões, com dezesseis pessoas afetadas pela doença, oito em cada região.
A Prefeitura Municipal vem intensificando o combate aos focos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da doença. As equipes municipais de saúde vêm desenvolvendo atividades de bloqueios, eliminação de criadouros e orientações sobre doença como sintomas e sinais e medidas preventivas. Além disso, os munícipes podem conferir dicas de combate à dengue através de uma página especial sobre a doença no link: https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/dengue/ .
A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos, tornando a nossa região um local de risco para a população em relação a essa doença. A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea. A dengue clássica nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.