Com a volta das chuvas e com a proximidade do verão, população deve estar atenta aos criadouros do mosquito da dengue.
A Administração Municipal pede que a população colabore com as equipes de saúde que estão espalhadas pelo município, realizando o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Cabe aos munícipes também uma grande parcela de contribuição no trabalho de evitar a proliferação da doença através da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti nas residências e a colaboração com os agentes de saúde que vistoriam as residências, olhando o intra e peridomicílio, outros imóveis e orientando os munícipes quanto às medidas de prevenção e controle, sinais e sintomas da doença e aplicando o inseticida que combate o alado. Nas áreas onde foi realizada a nebulização, não há mais a incubação do mosquito transmissor da dengue.
A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos, tornando a nossa região um local de risco para a população em relação a essa doença. A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea. A dengue clássica nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.