Palestra com a fonoaudióloga Leandra, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, será realizada na UBS.
A Semana de Amamentação, tem como objetivo estimular a prática do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e o aleitamento complementar até os dois anos, pois é através do aleitamento materno que o recém-nascido recebe os nutrientes necessários para o funcionamento do organismo.
Nos primeiros dias após o parto, os seios produzem um liquido amarelado, chamado colostro, que é composto de água, proteínas, sais minerais e, principalmente anticorpos que fortalecem o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de infecções e viroses, agindo como se fosse a primeira vacina que a criança recebe.
Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno funciona como uma verdadeira vacina e protege a criança de muitas doenças, como a anemia. Além disso, o leite é responsável por proteger e reparar o intestino do bebê, o que é ótimo para evitar as cólicas intestinais que afligem os pequenos com frequência neste período.
Outro benefício é a sucção do peito que a amamentação exige. O movimento é um excelente exercício para o desenvolvimento dos músculos da face da criança e ajuda na formação da arcada dentária, da fala e, ainda, melhora a respiração da criança. O aleitamento materno auxilia também a recuperação da mãe, diminuindo o risco de hemorragia, anemia, diabetes, câncer de mama e de ovário. E mais: ainda ajuda a perder os quilinhos adquiridos durante a gravidez e a estreitar os laços entre a mãe e o bebê.
O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó) e, além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos e é por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções.
É essencial que eles sejam alimentados durante os primeiros seis meses exclusivamente com leite materno. Porém, no mundo isso acontece com menos de um em cada três bebês nascidos devido a diversos fatores.
A partir dos seis meses podem ser acrescentado alimentos complementares, de preferência na forma pastosa, associados com a amamentação, que ainda deverá ser mantida por dois anos ou mais.
Vale lembrar que a má nutrição responde por uma em cada três mortes entre crianças menores de cinco anos, sendo mais de 2/3 associadas à alimentação inapropriada no primeiro ano de vida da criança.
A amamentação exclusiva é a estratégia mais eficaz na redução da mortalidade infantil. Estima-se que ações de promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável sejam capazes de diminuir, respectivamente, em até 13% e 6% a ocorrência de mortes em crianças menores de cinco anos em todo o mundo.
Durante a semana, haverá encontros nas Unidades Básicas de Saúde, envolvendo às mulheres em idade fértil, gestantes e nutrizes, para esclarecer as duvidas em relação a amamentação e os benefícios que trazem para o bebe e para a própria mãe.
Confira o cronograma das atividades: