Encolhido em sua solidão
Já não faz questão de ser alguém.
Como quem procura redenção
Seu olhar vai rumo ao céu, porém
A fome lhe abre os braços, te leva através do espaço
Dentre de um fosco camafeu.
A fome te dá um colo. Descansa, negro Apolo!
Esse asfalto aqui nunca foi seu.
Canto santo,
A cama de concreto, o frio por cobertor,
Negro Apolo.
Tanto pranto …
Seu choro mais secreto lavou a sua dor,
Negro Apolo
19º Festival de MPB de Pereira Barreto
12, 13 e14 de maio de 2022, às 20h,
Praça da Bandeira Comendador Jorge Tanaka
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