O Departamento Municipal de Cultura preparou quatro dias de grandes apresentações teatrais. De 7 a 10 de dezembro, a Casa da Cultura receberá a XI Mostra de Teatro de Pereira Barreto. As apresentações serão gratuitas com início sempre às 20h.
Programação
Data: 07/12- Era Uma Vez
Classificação: Livre
Era uma vez, uma contação de história, onde tudo começa com “Era Uma Vez”, mas nem sempre termina com: “E viveram Felizes Para Sempre”. Através da oralidade, herança do nosso povo original, os atores narram e revivem com o público o incrível mundo das histórias indígenas, muitas vezes esquecidas. Nessa floresta vemos as histórias tupi que trazem as origens e símbolos da cultura do povo brasileiro.
Data: 07/12 – Os Saltimbancos
Classificação: Livre
“Os Saltimbancos” conta a história de quatro animais, que por serem maltratados, decidem tomar as rédeas de suas vidas. Proteger uns aos outros com garras, bicos e dentes é a maior lição desse grupo. Com as tradicionais músicas e uma encenação divertidamente duplicada os atores trazem uma nova roupagem para essa peça.
Data: 08/12 – Tem um Rio na Biblioteca
Classificação: Livre
De forma bem-humorada e didática, os personagens Zizi e Vavá se aventuram a ajudar o planeta Terra na tarefa de enfrentar a poluição. A jornada dos personagens é bem-sucedida pois descobrem nos livros as soluções para salvar o planeta e se encantam então com o poder da leitura, passando por histórias e descobertas que ilustram a diferença que o conhecimento faz: todo o poder que a leitura pode gerar, incentivando as crianças ao maior contato com os livros e apresentando uma reflexão sobre os cuidados com o meio ambiente.
O espetáculo aborda conteúdos como uso da água potável, os 5 “R’s” (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar), a importância do saneamento básico, conceitos como sustentabilidade e os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU), sempre aplicados nos seus contextos e cotidianos.
Data: 09/12 – Vidas Secas – Uma Cantata Nordestina
Classificação: Livre
O espetáculo relata a vivência em uma terra seca, este sertão imaginário contido no inconsciente popular. Trata-se de uma desventurada família com sonhos no gibão, que luta para sobreviver em meio a tantas aflições e angústias, numa terra onde falta água, mas transborda esperança.
Com estética inspirada no cordel brasileiro, todo o universo sertanejo proposto por Graciliano Ramos toma vida nessa montagem inédita onde as personagens são vistas pela ótica do titereiro que conduz o jogo sem perder o brilhantismo da obra original.
Vidas Secas – Uma Cantata Nordestina ganhou o Prêmio Especial do Júri de pesquisa dramatúrgica com olhar para Infância e Juventude no XVII Festival Nacional de Teatro de Guaçuí.
O espetáculo integra o projeto Território SESI-SP de Arte e Cultura, que visa incentivar e difundir a produção artística regional.
Ficha tecnica
Dramaturgo e Diretor Geral: Rafael de Castro
Produção Executiva: Felipe Rodrigues
Elenco: Márcia Oliveira, Vinicius Franzolini Lucas Fiorello, Jonathan Well, Valmir D’Fiama e Felipe Rodrigues.
Currículo do trabalho
Um clássico da literatura brasileira, o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, com 10 milhões de cópias e traduzido em 03 idiomas, ganhou por parte do Grupo Artemis de Teatro de São Paulo, uma adaptação para os palcos.
A história da família de retirantes nordestinos que luta para sobreviver em meio a tantas angústias e aflições, numa terra onde falta água, mas transborda esperança. Agora é retratada no formato musicado, como uma cantata, com uma trilha sonora original que passa pelos mais diversos ritmos brasileiros, como forró, maracatu e cantigas de ninar.
O Espetáculo traz seis atores que interpretam os integrantes da família: Fabiano, Sinhá Vitória, seus filhos, o Patrão, o Soldado e a Cachorra Baleia que é interpretada por um manipulador de marionetes. A peça é permeada por musicas, cantorias que ajudam os personagens a organizar e a contar a história e um pouco de si.
Grupo Artemis de Teatro existe há 20 anos, sempre buscando os meios de contar bem suas histórias.
O Espetáculo foi ganhador do Prêmio Especial do Júri Para Pesquisa com Olhar para a Infância e Juventude no XVII Festival Nacional de Teatro de Guaçuí e Indicado e Recomendo pelo FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, dentro do Projeto “Cultura Ensina”.
Data: 10/12- Reunião 23
Classificação: 14 anos
“Reunião 23”, uma peça ambientada em uma terapia em grupo de pessoas em reabilitação. A peça traz em sua dramaturgia, histórias sobre o passado das personagens, expondo suas dores, angústia e sonhos mais íntimos. A humanização quase grotesca é o que nos conecta com a realidade.