E não demora
o homem chora,
um choro claro
cheio de mágoas.
Que rola e para.
Que seca e rola.
Engole seco.
O homem chora.
Um desalento.
Um choro bento.
Mata-te ou sara,
Prende ou te solta.
O choro manto.
Pecado ou santo.
Lava-te a alma ou
te mancha a cara.
Aquarela a pequena lembrança.
Esparrama o seu grande temor.
Chora, menina, que é isso que desanuvia um céu sofredor
Lembra a pequena saudade.
O bem querer que não desabrochou.
Chora, criança, que é isso que apaga a lembrança do seu desamor.
Chora, menino, que é isso que rega o caminho e faz nascer flor.
Lava-me água, o mal. Limpe-me e leve ao mar
Rega minha alma, mar. Livre- me e leve a amar
Solte-me as mãos, hó mãe , ame-me e guarda
Lave-me as asas, mar, deixe-me solto ao ar
Tire-me magoa e sal. Benza-me à luz do sol
leve-me a estar ao ar. Estando, me deixa.
19º Festival de MPB de Pereira Barreto
12, 13 e14 de maio de 2022, às 20h,
Praça da Bandeira Comendador Jorge Tanaka
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