Estender
O tapete vermelho pro medo passar
Ouvir o conselho e sorrir que não
Pedir uma canção só pra descompassar
Que o canto encanta enquanto a gente quer
Qualquer outra história é lenda, ficção
Razão e desvaneios vêm nos abraçar
Com leveza
Renascer
Achar toda riqueza após o vendaval
Pousar com sutileza, flor do algodão
Por trás da escuridão acender o sinal
Fazer-se de farol ou junto naufragar
O mar se reinventa a cada turbilhão
Amor e aguilhão em um mesmo festival
E emergir
Respirar
O ar que se respira pode transformar
Suor que se transpira pode transformar
O sopro na argila pode transformar…
Profundamente
Na corrente
Descer nos afluentes feito peregrino
Buscar os acidentes e deixar correr
Bordar em macramê os fios do destino
Divino é saber que a gente sangra, sangra
Sente, singra, sonha, mesmo sem querer
Se revolver enfim a cada desatino
Sem certezas
A proeza
Soprar mil balões pra viajar no céu
Trançar emoções e subir nos castelos
Marcar ritornelos e emendar cordel
Montar em um corcel feito de origami
Pintar Yanomami e Oludum com cellos
Colher tantos elos, e lançar a granel
Os sentidos
Respirar
O ar que se respira pode transformar
Suor que se transpira pode transformar
O sopro na argila pode transformar…
Profundamente
19º Festival de MPB de Pereira Barreto
12, 13 e14 de maio de 2022, às 20h,
Praça da Bandeira Comendador Jorge Tanaka
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