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{tab=Letra}
Uma musa não se usa, nem se lambuza
Mas se observa, conserva, se busca
Rebuscada em seu charme
Na flor ou no espinho da idade,
A musa preserva a identidade
De uma flor que não murcha.
No inflamar do beijo infame
Ou no coração que sangra
Pela longa espera…
O amor não cede, e segue
Em sonho e vontade
Sedento de pétala e carne,
O sonho é de fato,
O feto da realidade
No museu do novo amor,
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O amor é velho com rugas na pele
No museu do nobre amor,
O amor é pobre com rasgos na roupa
No museu do puro amor,
O amor é podre com rastros de arte
No museu das novas musas,
O amor é música com restos de corpos
Vem, Musa
Me use, se ouse
Amiúde essa mágoa,
Me tire as palavras, me mude!
Vem, Amor
Não recuse, me paralise!
Parasite a minha alma
Que já lhe parece vadia de tão oferecida!
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{tab=Artista}
LETRA – NARCISO TREVILATTO JUNIOR
INTÉRPRETE: ISABELA LIMA
CIDADE: CAMPINAS-SP
{tab=Data de apresentação}
Quinta-Feira 09/10/2013
6ª Música da noite
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