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{tab=Letra}
Falou a língua dos índios Respeitou os símbolos, as crenças e as tradições Enfrentou vagas revoltas dentro e fora do mar E, pela sombra das ocas, Tratou com zelo os enfermos E encantou tudo que era bicho, gente ou flor E a terra, por muitos, à vista Conheceu seu primeiro cronista e compositor
Foi mestre nas redondilhas No peito trazia a poesia que brota das hispanas Ilhas Que é própria do belo E que habita a mente dos predestinados Para espalhar sementes
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Nas veias o sangue de um nobre A fibra guerreira do justo Valente soldado carregando apenas as armas de fé Que apaziguam, sincretizam credos Reunindo as aldeias Lá, bem de dentro do tempo, Luzes iluminam os cenários das missões E um Santo Padre a desbravar muitos rincões Fazendo a literatura Registrando as culturas e misturando as artes Pra nós, curibocas, cafuzos, mulatos Índios, Afros de toda etnia Valeu teu exemplo de lida Com lições de diplomacia Beato e caraíba Das Canárias pra Reritiba |
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Karaíba – (aportuguesado, caraíba) – Segundo o que consta no livro “Os índios nas cartas de Nóbrega e Anchieta” – Transcrito por Felipe Eduardo Moreau:
“Gambini (1988) lembra que, apesar do antagonismo, os jesuítas foram considerados pajés e karaíba pelos índios, que transferiram para a figura do missionário o mesmo senso de respeito e espanto.
O Padre Antonio Pires (74) comentou sobre Luiz da Grã que: “fizeram-lhe um recebimento como costumavam fazer em outro tempo a seus feiticeiros”. Nóbrega (carta XIII) chegou a dizer que: “creem-nos como creem em seus feiticeiros” (75).
{tab=Artista}
LETRA
DIMAS DEPTULSKI
INTÉRPRETE
RITINHA CARVALHO
CIDADE
SÃO PAULO-SP
{tab=Data de apresentação}
Sexta-Feira 10/10/2013
7ª Música da noite
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