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Essa música do avesso é pra você que sabe, eu não mereço consideração, mas mesmo assim Eu dediquei as cordas desse velho violão, nova intenção de me perder em ti, fugir de mim
Quantas vezes já andei descalço no terraço querendo, tentando encontrar inspiração Sempre um pingo de ternura e um balde de tormento, descontentamento então, mas tipo assim… Quando você surgiu a tempestade passou, o poder do feitiço da encruzilhada cessou
O coração se abriu, a alma se despertou, nenhuma folha caiu se assim não se lhe ordenou Toda a linguagem humana só uma se tornou, contraíram-se os músculos e a face, enfim, se mostrou
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Quando você surgiu o trânsito engarrafou Essa música do avesso eu fiz do fim para o começo, e o começo é onde eu queria estar Pra você se tornar todo dia minha novidade, na verdade, a densidade do meu lumiar
Quando você surgiu o vento veio incerto A imensidão do riso media quase um deserto Naves interplanetárias fizeram contato direto E quem tava na prisão de repente foi liberto Animais então extintos fizeram-se redescobertos minha mente perturbada Me deixa menos discreto Pra sem medo dizer tal qual um ser inquieto
Eu e você, baby, num mundo insano e completo Quando você chegou… criou-se um novo decreto
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