Data busca atentar para a preservação do solo e de suas riquezas.
Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado no dia 15 de abril. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881- 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país. Este dia foi instituído pela Lei 7.876, em 13 de novembro de 1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e surgiu com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de seu uso e manejo sustentáveis.
Dentre os problemas ambientais, a erosão do solo está entre os mais preocupantes, pois pode levar a perdas de solo e de sua capacidade produtiva; fazer o aporte de sedimentos nos rios, reservatórios, lagos, lagoas e oceanos, causando assoreamento e contaminação dos mananciais; e a degradação dos ecossistemas como um todo, estando associada a questões ambientais, sociais e econômicas. Estudos têm estimado os danos da erosão em 44 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 38 bilhões de euros na União Europeia.
Além disso, o solo é a base para a produção de alimentos, atua como filtro e reservatório de água e é imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.
Em Pereira Barreto, o trabalho de preservação do solo passa pelos projetos de reflorestamento em diversas áreas, além de projetos de preservação de nascentes, que contribuem para manter o solo intacto e preservado. Tais projetos já foram inclusive premiados pelo Programa Município VerdeAzul, do Governo do Estado de São Paulo.
Lançado em junho de 2007, o Município VerdeAzul tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios. O objetivo do Programa é descentralizar a política ambiental, ganhando eficiência na gestão ambiental e valorizando a base da sociedade.
O certificado de Município VerdeAzul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto ao Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP).
Os municípios recebem uma nota ambiental, que avalia o seu desempenho em dez diretivas que regem o Programa Município VerdeAzul. Foram avaliadas ações nas áreas: esgoto tratado, resíduos sólidos, biodiversidade, arborização urbana, educação ambiental, cidade sustentável, gestão das águas, qualidade do ar, estrutura ambiental e conselho ambiental.