Portadores de transtornos mentais ainda encontram muito preconceito no Brasil
No Brasil, apesar dos avanços legislativos no campo da saúde mental persiste a violação dos direitos dos portadores de transtorno mental, no presente momento, ainda se faz necessária a continuação da construção de conceitos: que essas pessoas são e devem ser tratadas como sujeitos. Sujeitos de suas escolhas, que em alguns momentos precisam de auxilio e supervisão.
As pessoas ainda tem dificuldades em acolher e orientar os familiares e cuidadores dos portadores de doença mental, não tendo tanta clareza nos seus pedidos de ajuda. Alguns pedem que seja feita uma internação por não mais conseguir lidar com a situação de doença, outros por acreditar que seria o melhor a fazer para o doente mental.
Em Pereira Barreto está sendo consolidada a rede de atendimento, envolvendo todos os serviços de saúde para atender as necessidades do portador de doença mental respeitando as singularidades: infanto-juvenil, adulto e dependência química.
Objetivando melhor assistir a essa demanda, a Prefeitura Municipal conta com entidades e equipes presentes em Pereira Barreto tais como as Secretarias de Educação, Esporte, Turismo e Cultura, além da Casa de Recuperação São Francisco de Assis, dos grupos de apoio com vinculação religiosa, o PROERD entre outras. Nas ações conjuntas, é possível aproximar de um vislumbre de um atendimento mais humanizado, com inserção na comunidade de origem do paciente, desconstruindo a figura do “louco” que precisa estar segregado.