Transtorno, no entanto, tem tratamento eficaz que ajuda superá-lo.
Imagine você dentro de um ônibus, de um elevador ou até mesmo andando na rua e então começa a suar frio e a sentir muito medo, falta de ar, taquicardia, tontura. Essa situação desesperadora inesperada e sem nenhuma razão aparente acontece com quem sofre da síndrome do pânico. A crise é tão assustadora e angustiante que a pessoa passa a se recusar a sair de casa, deixando de trabalhar ou dirigir, por exemplo, com receio de sofrer um novo ataque. As mulheres são as maiores vítimas do transtorno, duas a três vezes mais do que os homens.
No entanto, existe, sim, tratamento eficaz para ajudar você a superar esse mal.
A primeira dica é, assim que você perceber os sinais procurar logo um médico. Por isso, conhecer os sintomas desse transtorno é fundamental.
Os sintomas podem ser muito angustiantes. Em geral, ocorrem de repente, sem qualquer aviso ou motivo aparente. Além de muita ansiedade, um ataque de pânico pode causar:
– Palpitações, suor, tremores;
– Ondas de calor, calafrios, falta de ar;
– Dor no peito, náuseas, tontura;
– Sensação de desmaio, dormência em partes do corpo;
– Boca seca, zumbido nos ouvidos, formigamento nos dedos;
– Estomago revirado;
– Medo de perder o controle e medo de morrer;
Há ainda as teorias de pensamento catastrófico. Exemplo: você se apavora com uma taquicardia e o sistema nervoso dispara a crise.
Algumas pessoas desencadeiam as crises em resposta a situações especificas como no caso da fobia. Por isso o diagnostico toma como base se os ataques são recorrentes ou inesperados, se existe a preocupação permanente de ter outro ataque e se há mudanças de comportamento.
Além disso, os sintomas não podem ser causados por abuso de substâncias ou outros transtornos mentais, como fobia social ou transtorno obsessivo compulsivo.
As principais opções de tratamento para ataques de pânico são psicoterapia e medicamentos.
A terapia ajuda a entender, como reage e o que se pensa durante as crises para incentivá-lo a substituir pensamentos negativos por outros mais realistas e equilibrados. Assim os sintomas costumam diminuir ou desaparecer em alguns meses.
Já os medicamentos podem reduzir os sintomas dos ataques bem como a depressão, caso esteja relacionada ao quadro.
Na hora do ataque de pânico, tanto quem passa pela crise quanto quem presencia a cena precisa aprender a enfrentar a situação. Para isso, são recomendadas várias técnicas, desde exercícios para controlar a respiração à concentração em imagens positivas.
Se você estiver sozinho durante a crise, lembre-se de que sensações e pensamentos assustadores vão logo passar. Por isso não se desespere. Fique onde está: se estiver dirigindo, por exemplo, estacione num local seguro até conseguir controlar a situação. Foque na realidade: Tente se concentrar em algo que não seja ameaçador e visível durante a crise, como o tempo que passa no relógio. Desafie o medo: Identifique o que você teme e desafie-o. Lembre-se de que esse medo não é real e que vai passar. Seja criativo: Concentre-se em imagens positivas em pensamentos. Tente respirar lenta e profundamente, contando até três em cada inspiração e expiração.
E se outra pessoa tem a crise, como ajudar? Antes de tomar qualquer atitude, tente descobrir a causa do ataque, conversando de forma tranquila, porém firme, com a pessoa que sofre a crise. Se for a 1ª crise, procure um hospital porque pode se tratar também de uma parada cardíaca. Acalme-a: diga que está tudo bem e leve-a para um local mais tranquilo, de preferência, aberto. Permaneça com a pessoa até que ela se recupere totalmente. Refresque-a: Use uma toalha molhada, por exemplo, no rosto, no pescoço para melhor a sensação. Oriente-a: Faça com que inspire pelo nariz e expire pela boca. Desta forma você pode ajudar quem estiver em crise.
Cabe ressaltar, no entanto, que quem tem síndrome do pânico apresenta crises, mas nem todo mundo que tem ataques é diagnosticado com o problema. Então caso venha apresentar os sintomas, procure o seu médico.
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Muito boas as informações, exatamente o que sinto.