Equipe da Saúde Municipal passou por capacitação sobre a Doença de Chagas


Com a capacitação, os agentes de saúde estão ainda mais preparados para orientar a prevenção da doença.

 A Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto, dando continuidade as ações de Educação Permanente e Planejamento das Ações de Saúde Pública, realizou a capacitação sobre a Doença de Chagas para as equipes de vigilâncias (Agentes da Vigilância em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde da Zona Rural e Urbana), na última terça-feira (15), na sala de reuniões da UBS III “Dr. Dermival Franceschi”, o Centro de Saúde.

A capacitação foi ministrada pela equipe municipal de saúde, composta por Edenice Lelis (Professora de IEC), Fernanda Soller (Enfermeira Apoiadora da Atenção Básica de Saúde), Leandro Martins Barboza (supervisor), Mirian Massuda (Bioquímica responsável pelo Laboratório Municipal) com a parceria da equipe regional da SUCEN de Andradina, representada por Rosângela Dantas Figueiredo e por Rubens Navarro Matilde.

Esta capacitação teve como objetivo:

– Estimular o aumento do número de notificações e a participação de moradores das áreas rurais e urbanas na vigilância Entomológica da doença de Chagas;

– Sensibilizar o morador quanto a importância de manter seu domicílio livre do inseto (Triatomíneo) transmissor da doença de Chagas;

– Buscar estratégias que realizem articulações intra e interinstitucional nas ações do Programa de forma Sustentável;

– Manter e avaliar o fluxo de notificação e encaminhamento de insetos suspeitos.

O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nesses casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.

Cerca de 20 dias após a sua primeira – e última – cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, esses pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.

Febre, mal-estar, falta de apetite, dor ganglionar, inchaço ocular e aumento do fígado e baço são alguns sintomas que podem aparecer inicialmente (fase aguda), embora existam casos em que a doença se apresenta de forma assintomática.

Em quadro crônico, o mal de Chagas pode destruir a musculatura dos órgãos atingidos (principalmente a do coração e do cérebro), provocando o aumento destes, de forma irreversível. Em muitos casos, somente essa fase é percebida pelo paciente, sendo que ela pode se manifestar décadas depois do indivíduo ter sido infectado pelo parasita.

O diagnóstico pode ser feito via exame de sangue do paciente na busca do parasita no próprio material coletado (microscopia) ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento, visando à eliminação dos parasitas, é satisfatório apenas no estágio inicial da doença, quando o tripanossoma ainda está no sangue. Na fase crônica, a terapêutica se direciona para o controle de sintomas, evitando maiores complicações.

O controle populacional do barbeiro é a melhor forma de prevenir a doença de Chagas.


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