Pesquisa aponta dados alarmantes sobre a automedicação

51% dos pacientes se baseiam em sugestões de pessoas não qualificadas para ouso de medicamentos e 40%, em prescrições anteriores

 

Pesquisa revela prevalência de automedicação entre crianças e jovens Para diminuir o uso indiscriminado de medicamentos e amenizar o problema, a Prefeitura Municipal adotou algumas ações em todas as unidades básicas de saúde do município, como o fracionamento das doses de medicamentos, acompanhamento contínuo da terapia medicamentosa, o descarte correto de medicamentos que também pode evitar a automedicação e o acompanhamento de pacientes com dosagem Supervisionada.

 

A Administração Municipal pretende com essas ações, estar ajudando a população a evitar a automedicação e os riscos de intoxicação. De acordo com informações da Secretaria de Saúde Municipal, o paciente leva a quantidade necessária para o seu tratamento, evitando a sobra e o uso indiscriminado de medicamentos.

 

O Centro Multidisciplinar da Dor (RJ) apresentou pesquisa que mostra dados alarmantes sobre a automedicação. De acordo com o instituto, 51% dos pacientes se baseiam em sugestões de pessoas não qualificadas para uso de medicamentos e 40%, em prescrições anteriores. O estudo também apontou os principais motivos para a automedicação: infecção respiratória alta (19%), dor de cabeça (12%) e má digestão (7,3%).

 

No estudo também foi observado que em 24% dos casos de automedicação estava relacionado a sintomas de dor (dor de cabeça, dor muscular, cólica, e outros) e 21%, com quadros viróticos ou infeciosos (infecção respiratória alta e diarreia).

No mês de agosto do ano passado a Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) autorizou a vendaAutomedicação de medicamentos sem recita médica em farmácia de todo o país, o que, retoma a questão dos perigos da automedicação.

 

O uso inadequado de medicamentos pode levar desde a uma reação alérgica leve até a um quadro grave de intoxicação, além de mascarar alguns sintomas de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico e comprometendo o tratamento.

O acompanhamento médico é fundamental na hora de usar um medicamento, mesmo este sendo vendido sem obrigatoriedade de uma prescrição médica. O médico é a única pessoa com as condições adequadas para avaliar as necessidades de um paciente, seu histórico de saúde, possíveis interações medicamentosas e possibilidades de alergias, prescrevendo de forma adequada um tratamento.

 

Segundo a secretária de Saúde do Município, Carmem G. Paiva, cada cidadão pereira-barretense deve fazer a sua parte para evitar o uso indiscriminado de medicamentos. Assim está cuidando melhor da sua saúde e evitando os perigos causados com a automedicação, completou a Secretária de Saúde.

 

De acordo ainda com médicos neurocirurgiões, a ingestão de quantidades excessivas de analgésicos e outros remédios para dor podem não só criar a dependência, como desenvolver quadros de reações adversas, como: lesão no fígado (paracetamol); sangramento no estômago e/ou intestinos (anti-inflamatórios), alteração dos rins (anti-inflamatórios); tonturas; e outras reações, sendo algumas delas graves, podendo levar à morte.

A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países

A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil,

mas também em outros países.

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