Problemas de audição podem ser detectados ainda em bebês, facilitando o tratamento.
A audição é o sentido que nos auxilia em nossa própria defesa e equilíbrio. Através dela, por exemplo, podemos ouvir a buzina de um automóvel ou um alarme de incêndio. Além disso, a audição é o principal canal pelo qual a linguagem e a fala são desenvolvidas.
O que é deficiência auditiva?
Qualquer diminuição no limiar normal de audição, seja qual for sua causa, tipo ou gravidade, constitui numa alteração auditiva e deve ser evitada e tratada.
Causas da deficiência auditiva:
– A deficiência auditiva pode ser congênita, ou seja, o individuo já nasce com ela, devido a má formação do ouvido, por fatores genéticos;
– Rubéola, toxoplasmose, sífilis, citomegalovírus;
– O uso de certos medicamentos pode causar perda auditiva;
– Infecções de ouvido;
– meningite, caxumba, sarampo;
– Ruídos muito elevados.
Porque é importante identificar a perda auditiva?
A perda auditiva afeta a aquisição e o desenvolvimento da linguagem causando prejuízo nas habilidades da comunicação oral e na vida escolar da criança. E mesmo quem já adquiriu a linguagem no caso de adultos acaba por se isolar por não entender o que as pessoas estão falando e ficam com vergonha, receio de ficar perguntando a toda hora “o que você falou mesmo?”, e muitas vezes a conversa passa e a pessoa não entendeu nada do que o outro falou.
Existem três tipos de perda auditiva.
– perda auditiva condutiva, que é o caso das infecções no ouvido as vezes causando até perfuração da membrana timpânica. Esse tipo de perda tem tratamento com medicamentos e tem uma melhora da audição.
– perda neurossensorial, esse tipo de perda, é uma alteração no ouvido interno, que pode ter ser causada por exposição a ruídos elevados por muito tempo sem o uso de equipamentos de proteção, o uso de mine-fones que hoje em dia é muito usado pelos adolescentes, e não tem melhora com medicamento é preciso usar aparelho auditivo.
– perda auditiva mista, que o problema é tanto condutivo como neurossensorial, até tem uma melhora com medicamento, mas é necessário o uso do aparelho auditivo.
É muito importante o diagnóstico precoce, por que se uma criança com deficiência auditiva tiver seu diagnóstico concluído até os três meses de vida e a protetização até os 6 meses de vida o desenvolvimento da fala vai ser quase ou igual a de uma criança sem problemas auditivos.
Se você está grávida, ao nascer solicite a avaliação auditiva comportamental e o teste da orelhinha do seu bebê. Eles deverão ser realizados por um fonoaudiólogo. Lembre-se é um direito do seu bebê.