A principal espécie no município é o Tityus serrulatus
O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião amarelo, é um escorpião típico do Sudeste do Brasil, e a principal espécie que causa acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças. As principais características: possui as pernas e cauda amarela-clara, e o tronco escuro. A denominação da espécie é devida à presença de uma serrilha nos 3º e 4º anéis da cauda. Mede até 7 cm de comprimento. Sua reprodução é partenogenética, na qual cada mãe tem aproximadamente dois partos com, em médias, 20 filhotes cada, por ano, chegando a 160 filhotes durante a vida. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul, devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil.
O que fazer para controlar a ocorrência de escorpiões?
E necessário que realizem medidas de controle e manejo populacional de escorpiões baseiam-se na retirada e coleta dos escorpiões e modificação das condições do ambiente a fim de torná-lo desfavorável à ocorrência, permanência e proliferação destes animais.
Na área externa do domicilio
• Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;
• Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados, e entregá-los para o serviço de coleta. Não jogar lixo em terrenos baldios;
• Limpar terrenos baldios situados a cerca de dois metros (aceiro) das redondezas dos imóveis;
• Eliminar fontes de alimento para os escorpiões: baratas, aranhas, grilos e outros pequenos Animais invertebrados;
• Evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo de escorpiões, como obras de construção civil e terraplenagens que possam deixar entulho, superfícies sem revestimento, umidade etc.;
• Remover periodicamente materiais de construção e lenha armazenados, evitando o acúmulo exagerado;
• Preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, joão-bobo, etc.), pequenos macacos, quati, lagartos, sapos e gansos (galinhas não são eficazes agentes controladores de escorpiões);
• Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões;
• Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;
• Manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;
• Rebocar paredes externas e muros para que não apresentem vãos ou frestas.
Na área interna
• Rebocar paredes para que não apresentem vãos ou frestas;
• Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;
• Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;
• Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;
• Telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;
• Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados.
Observação: em áreas rurais, a preparação do solo para plantio pode promover o desalojamento de escorpiões de seu habitat natural (barranco, cupinzeiros, troncos de árvores abandonadas por longos períodos).
O que fazer quando uma pessoa é picada por escorpião?
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, já foram registrados neste ano mais de 100 notificações de acidentes com escorpiões. Caso uma pessoa seja picada por escorpião, seja um adulto ou criança deve ser encaminhada urgentemente a uma unidade de Pronto atendimento, principalmente nas primeiras horas decorridas do momento da picada, para que possa ser submetido ao tratamento em tempo hábil, reduzindo assim os riscos de complicações.
Foto: Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião amarelo