Prefeitura Municipal deu início à Campanha de Tuberculose

Campanha será realizada até o dia 16 deste mês.

 

 A Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto deu início nesta semana à Campanha de Tuberculose 2015, que tem como tema “Intensificação da Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios”. Dentre as ações que estão sendo desenvolvidas em Pereira Barreto estão: busca ativa dos pacientes sintomáticos respiratórios em todas as unidades de saúde, orientações aos moradores sobre a doença e a campanha, pelos Agentes Comunitários de Saúde, durante suas visitas, coleta de material para exames (BK), aos pacientes com tosse a mais de 02 semanas, exposição nas Unidades Básicas de Saúde de material informativo da doença e campanha.

 

A Tuberculose continua como um grande problema de saúde pública. Existem poucos casos diagnosticados, porém estes casos são complexos, apresentando resistência. A doença é transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, e é, provavelmente, a doença infectocontagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil. Estima-se, ainda, que mais ou menos 30% da população mundial estejam infectados, embora nem todos venham a desenvolver a doença.

 

Na verdade, as pessoas se comportam como reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes.

 

A primoinfecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez. Proximidade com pessoas infectadas, assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio.

 

O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.

A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva.

 

Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue.

 

Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc.

 

Os sintomas são: tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue. Pessoas com esses sintomas associados ou isoladamente devem procurar uma Unidade Básica de Saúde o mais rápido possível, pois o tratamento é gratuito e deve ser iniciado imediatamente.

 

O diagnóstico leva em consideração os sintomas e é confirmado pela radiografia do pulmão e  o BK (análise do catarro). Ajudam a confirmar o diagnóstico o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.

 

O tratamento é feito com três drogas diferentes: pirazinamida, isoniazida e rifamicina. Durante dois meses, o paciente toma os três medicamentos e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e rifampicina.

 

O bacilo da tuberculose cresce fora e dentro da célula de defesa. Quando está fora, não só se multiplica muito rápido como adquire resistência também muito depressa. Para impedir seu crescimento e divisão fora da célula se fazem necessárias as três drogas e o tempo mais prolongado de tratamento.

 

Dentro da célula de defesa, ele cresce mais lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de bloquear o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem ser tomados por seis meses. Já se tentou reduzir para quatro meses, mas a taxa de recidiva foi muito grande.

 

É fundamental seguir à risca o tratamento. O que se tentou fazer, e com bons resultados, para facilitar a adesão dos pacientes foi prescrever doses mais altas para serem tomadas apenas dois dias na semana.

 

Não suspenda o uso da medicação antes do prazo previsto. Se você começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e ficará mais difícil ser curado.

 

Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, o uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença. Familiares e pessoas próximas aos infectados devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contágio durante a fase inicial da doença.

 

Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por isso, devem manter-se sob constante observação médica.

 

Leve seu filho para tomar a vacina BCG contra a tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa de idade.

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