Primeiros casos de conjuntivite são registrados em Pereira Barreto

 

Chegada do clima quente e seco contribui para o aparecimento e disseminação da doença.

 

 Os primeiros casos de conjuntivite foram registrados pela Secretaria Municipal de Saúde em Pereira Barreto. O calor, o suor e o tempo seco do verão criam uma condição favorável para o aparecimento e a disseminação da conjuntivite, inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos e o interior das pálpebras.

 

A conjuntivite dura, em média, até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos. Os tipos mais comuns são o viral, o bacteriano e o alérgico. O viral é o mais agressivo e de fácil propagação.

 

Sintomas

 

Os sinais de uma conjuntivite são característicos do quadro. Em geral, o paciente apresenta olhos avermelhados, coceira, irritação e secreção. Nas conjuntivites virais, o lacrimejamento é grande e os sintomas são mais intensos na primeira semana. Porém, o problema pode persistir por até um mês. Nos casos daquelas provocadas por bactérias, além da irritação e coceira, existe uma secreção branco-amarelada abundante que chega a “colar” as pálpebras. Outros sinais que podem aparecer são: sensação de ter areia nos olhos, ardência, fotofobia (sensibilidade à luz) e inchaço nas pálpebras. Nas conjuntivites mais intensas, aparecem áreas hemorrágicas na mucosa do olho, deixando a região intensamente vermelha. Embora assuste, não há risco de ocorrer um problema mais sério por causa da hemorragia.

 

Altamente transmissível

 

Ao contrário do que muita gente pensa, conjuntivite não se “pega” no ar. Os vírus e as bactérias são bastante contagiosos, “mas a transmissão geralmente se dá pelo contato direto com partes do corpo infectadas (olhos, rosto, mãos etc.), ou de forma indireta, por exemplo, com objetos de uso comum infectados, como teclados de computador e maçanetas”, Objetos de uso comum, como telefone, controle remoto, sabonete e toalhas aumentam as chances de avanço do vírus ou da bactéria. Do contágio ao surgimento dos primeiros sintomas o tempo é curtíssimo. Basta coçar o olho contaminado e, sem querer, tocar na face do seu filho e pronto! Da noite para o dia, ele pode acordar com os olhinhos inchados.

 

Para o tratamento, é recomendado um cuidado mais intenso com a higiene pessoal, com o emprego de colírios, compressas, álcool em gel, lenços de papel e toalhas e roupas de cama individuais. Lavar as mãos com frequência também ajuda. Além disso, é indicado o isolamento temporário do contato social.

 

O aspecto vermelho dos olhos nos três tipos de conjuntivite é mais ou menos parecido. O que ajuda a diferenciá-los são os sintomas. No viral, além da vermelhidão e do inchaço característicos, há a sensação de areia ou corpo estranho e um forte lacrimejamento. Leva até duas semanas para o paciente melhorar e, dependendo da gravidade, pode deixar sequelas na córnea e atrapalhar a visão. O tratamento é à base de compressas com água fria e, eventualmente, colírios lubrificantes.

 

No tipo bacteriano, a secreção e o inchaço são mais intensos. Também há vermelhidão, mas o lacrimejamento não é tão frequente. Dura, em geral, uma semana. O tratamento é feito com colírios e antibióticos.

 

Na conjuntivite alérgica, o paciente sente coceira intensa e muito inchaço. A vermelhidão e o lacrimejamento não são tão proeminentes quanto nos outros tipos. O tempo de duração é variável e, para o tratamento, é importante afastar a pessoa do agente que causa a alergia, como maquiagem, perfume, poeira e pólen, entre outros.

 

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