Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna
No Brasil a morte materna é uma das dez principais causas de óbito entre mulheres de 10 a 49 anos.
O Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna é celebrado nesta terça-feira (28) e a Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto vem realizando investimentos na organização do sistema de saúde, melhorando o acesso a saúde da população, fazendo com que esses investimentos proporcionem o fortalecimento da rede de saúde, desencadeando diversas ações. Tais medidas acarretaram na criação do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil, que melhorou a infraestrutura da Atenção Básica, que subsidiou intervenções como capacitação profissional, aquisição de equipamentos para realização de exame pré-natal e partos, orientações sobre o planejamento familiar e referência garantida de pré-natal para a gestante de alto risco, entre outras medidas, que reduziram as estatísticas de óbitos materno e infantil nos últimos anos no munícipio.
O último óbito materno ocorrido, foi em 2006, desde então, nenhum óbito materno ocorreu até o momento. Entre os óbitos infantis que, em 2010 e 2011 foram seis, em 2012, foram reduzidos para dois, o que contraria a meta do município, que é zerar este índice.
A morte materna indica as condições de saúde de uma população e o compromisso que a sociedade tem com a garantia dos direitos das mulheres, sendo um problema sério. Em todo o mundo, cerca de 280 mil mulheres morrem por ano de complicações relacionadas à gestação e ao parto, isto é, quase 800 mortes por dia.
Estima-se que os danos causados por cuidados inadequados prestados durante a gravidez, parto ou pós-parto, atinjam até 20 milhões de mulheres anualmente. No Brasil a morte materna é uma das dez principais causas de óbito entre mulheres de 10 a 49 anos. Segundo dados do ministério da saúde, em 2011 a razão de morte materna foi de 68 óbitos por 100mil nascidos vivos. E esses dados nem sempre é registrado. Os números parecem baixos, mas a recomendação da organização mundial da saúde é de que haja, no máximo 20 casos de morte materna a cada 100 mil nascidos vivos.
De acordo com o Ministério da Saúde mais de 70% das mortes maternas são decorrentes de omissões, intervenção ou tratamento incorreto ou, ainda, de uma cadeia de eventos resultantes de qualquer uma das causas.